Epígrafe

La visión del mundo liberado del humanismo puede ser bella, esto es, misteriosa y viva. Al cuerpo le gustan los momentos en los que puede más que la razón; en eso consiste la actitud natural, tan difícil de conseguir.
La poesía nació y nace perpetuamente de la visión de que, por ejemplo, el viento no es asunto de masas de aire caliente y frío, sino de poder.

(B. Dubant y M. Marquerie, Castaneda un salto a lo desconocido. Barcelona: Ediciones Indigo, 1988.)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Abelha faz zoom

Nada é real tudo é cruzeiro
Ou dólar ou yen ou marco ou euro
Tudo vale tanto quanto preza
Se você acredita nele, se o despreza

Ou valoriza, se você xinga
Ou reza, se é o índio do Xingu
Bem pode ser a rã e aranha na moringa
Ou o cágado que foi prà festa no céu
Escondido na viola do urubu

Se você odeia é o mundo
Fazendo um barulho feio
No seu peito
No seu jeito
Só seu, só seu
O seu mundo

Ah
Mas se você ama
Então todos os anjos riem e tocam harpa
E não há farpa ou cama, pedra ou carma
Que você queira trocar por seu amor
Esse é o segredo
Da abelha
Da flor
Do meu
Do bebê
Que ontem nasceu
E agora dança alegre
Ao léu
Cheio dessa alegria sem medida
Que é o seu

Labirinto laboratório
Que traz dentro e fora
Porque tudo é um
Aqui e agora
Na harmonia infinita
Desse zoom

Nenhum comentário:

Postar um comentário