Tanto lavrar esse campo
É a nota que repito sem cessar
Em todos os meus cantos.
Eu quero descansar, mas o descanso
Me cansa muito mais do que tentar,
E eu vou continuar,
Pois quero tanto
Ver florir esse encanto
Ver florescer meu pomar.
E dia e noite e noite e dia eu assim prossigo
Porque o quero
E o erro nessa vida, se nessa vida erro há
Meu filho, meu amigo,
É somente não tentar.
Porque
Tudo é semente.
Você continua aí, nesse batente
Enlouquecido, de juntar tintas nos vidros,
E espalhar nas superfícies de pano,
Tela, madeira, etc e tal.
Querida, isso parece brincadeira,
Meu amor, isso é um torpor,
Deixa pra nosso filho
Essa bobagem de querer comer o vidro
Inteiro com a cor que há ali dentro.
Melhor acordar cedo,
Ir pro emprego,
Pregar pra sempre seu ego no voo cego do que engendro.
Epígrafe
La visión del mundo liberado del humanismo puede ser bella, esto es, misteriosa y viva. Al cuerpo le gustan los momentos en los que puede más que la razón; en eso consiste la actitud natural, tan difícil de conseguir.
La poesía nació y nace perpetuamente de la visión de que, por ejemplo, el viento no es asunto de masas de aire caliente y frío, sino de poder.
(B. Dubant y M. Marquerie, Castaneda un salto a lo desconocido. Barcelona: Ediciones Indigo, 1988.)
La poesía nació y nace perpetuamente de la visión de que, por ejemplo, el viento no es asunto de masas de aire caliente y frío, sino de poder.
(B. Dubant y M. Marquerie, Castaneda un salto a lo desconocido. Barcelona: Ediciones Indigo, 1988.)
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